A Ordem é comum às sociedades com organizações políticas desde a Antiguidade Clássica ao menos na noção daquela como algo inerente à noção de Política: para haver convívio entre muitos homens, é preciso deixar alguns direitos individuais por um certo bem comum; daí a Ordem inerente à Política. Se a Política promove o Bem Comum, a Ordem deve estar implícita nela; assim, esta se enquadra mais na concepção limitada de "meu direito vai até o onde começa o do outro" que na organização estamental da Sociedade (exemplo do último caso: no século XX, ditaduras e totalitarismos organizavam as sociedades de forma muito aquém de qualquer noção de Bem Comum; era ordem). Assim sendo, Ordem veio a ser instrumento de manipulação, foi vista como uma telologia antes de algo inerente a priori na Política. A Ordem deveria levar ao Bem Comum, mas é usada como ferramenta política; o Bem Comum na Política é sim a Ordem, mas na teoria. Na prática, a ordem é uma das características da politicagem; não o Bem Comum.
Fala Ulysses!
ResponderExcluirGostei da sua abordagem porque ela foi diferente. Você fez uma mescla da ordem e o bem comum com a teoria política e não as explicou de forma separada. Disse também desde a gênese até as gerações posteriores, focando a manipulação dos indivíduos em prol de si mesmo. Boa citação!
Abraços